A Ponte do Diabo, Teufelsbrucke |
Pelos vistos, a acreditar na tradição popular, o diabo entreteve-se a construir pontes por esta Europa fora. Nós, por cá, também temos uma que o povo atribui às artes do demo: a ponte da Misarela. Mas a que está na origem deste post fica no cantão de Uri, na Suiça, no meio de maciços montanhosos impressionantes.
A Teufelsbrucke, a Ponte do Diabo, é um estranho e intrincado cruzamento de pontes: a ponte ferroviária, a nova ponte rodoviária e a velha ponte de pedra, construída em1595, que veio substituir a ainda mais velha ponte, datada de 1360.
É sobre essa ponte do século XIV que os camponeses e pastores da época contam uma história bem curiosa. Havia, naquela passagem tumultuosa do rio, um antigo passadiço de madeira. Mas a travessia era tão difícil e perigosa que os aldeãos fizeram um acordo com o diabo: o demo construiria a ponte, obtendo em troca a alma da primeira criatura que ali passasse. Uma vez construída a ponte, o diabo exigiu o seu pagamento, mas os espertos aldeãos enviaram uma cabra e o diabo ficou tão furioso que pegou numa grande pedra para destruir a sua obra e castigar os seres humanos. Uma velhota com um crucifixo na mão, no entanto, conseguiu assustá-lo e levá-lo a deixar cair a pedra. Um desenho à entrada do túnel ainda nos recorda esta lenda.
Um intrincado nó de pontes... |
... ferroviária, rodoviária e pedonal |
É sobre essa ponte do século XIV que os camponeses e pastores da época contam uma história bem curiosa. Havia, naquela passagem tumultuosa do rio, um antigo passadiço de madeira. Mas a travessia era tão difícil e perigosa que os aldeãos fizeram um acordo com o diabo: o demo construiria a ponte, obtendo em troca a alma da primeira criatura que ali passasse. Uma vez construída a ponte, o diabo exigiu o seu pagamento, mas os espertos aldeãos enviaram uma cabra e o diabo ficou tão furioso que pegou numa grande pedra para destruir a sua obra e castigar os seres humanos. Uma velhota com um crucifixo na mão, no entanto, conseguiu assustá-lo e levá-lo a deixar cair a pedra. Um desenho à entrada do túnel ainda nos recorda esta lenda.
O desenho lembra a lenda |
O tumultuoso rio Adda |
Este desfiladeiro de Schollenen não tem caminhos fáceis e foi também aqui, na Ponte do Diabo, que os franceses lutaram contra os russos, nas guerras napoleónicas. Olho para as altas paredes de pedra e para a ponte, que parece tão estreita e frágil sobre os redemoinhos ruidosos do rio Adda, e imagino o horror da batalha e o desespero dos que ali tombaram. O impressionante Monumento Suwarov ainda recorda os que ali caíram na batalha de 1799.
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